quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Comunidade da Vila Chocolatão ainda busca soluções para as falhas do projeto de reassentamento

Nesta terça-feira, 15/10, moradores da Comunidade da Vila Chocolatão se reuniram com a Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação - CUTHAB juntamente com representantes da Prefeitura no Auditório Ana Terra na Câmara Municipal de Porto Alegre.

Na pauta estavam três pontos principais: Sede da Associação de Moradores, Regularização da situação das casas para novos e velhos moradores e Geração de renda.

Inicialmente a colocação feita por uma das lideranças da Comunidade, Seu José Luis, foi no sentido de entender: por qual motivo em torno de 70% dos moradores, de acordo com ele, já teriam ido embora de um lugar que foi tido como referência de reassentamento? "Um lugar que funciona a gente não sai, fica ali sendo feliz ao máximo"Ainda reafirmou o que vem colocando constantemente, sobre a falta de uma solução efetiva para a geração de renda da comunidade que trabalhava com catação de material reciclável, tendo em vista que as propostas após a remoção nunca estiveram de acordo com o que os moradores sabiam fazer e tampouco estiveram perto de solucionar esta questão tão central para a permanência da comunidade naquele novo local.
Seu Carlinhos, vice-presidente da Associação de Moradores, reafirmou a necessidade de sair desta reunião com uma posição do poder público sobre a Sede, e entre outras coisas, também questionou sobre o CEP correto da rua e o nome, pois ainda estão com dificuldades para receber correspondências.

Os moradores foram enfáticos na cobrança por um espaço digno para que de fato possam chamar de Sede para os trabalhos e demais atividades da comunidade. Afirmaram mais de uma vez que este espaço não existe efetivamente e que querem sim a prometida Sede Comunitária que serviria também como espaço de confraternizações para as famílias do loteamento. 

Foram feitas ainda outras reflexões de representantes da comunidade e parceiros que acompanham a Chocolatão sobre o histórico e situação atual da comunidade, lembrando principalmente das promessas que ainda não foram executadas e que existem em projetos e documentos oficiais da Comunidade.

O encaminhamento foi a realização uma nova reunião com caráter de Assembleia a ser realizada na Comunidade, sem data marcada no momento, para que um número maior de moradores possam participar e contribuir no debate, reforçando as reivindicações.